Alicatado: Técnica para revestimentos em que se agrupam pedaços de cerâmica vidrada cortados em diferentes tamanhos e formas geométricas com a ajuda de um alicate. Cada pedaço é monocromático e faz parte de um conjunto de várias cores que pode ser mais ou menos complexo, semelhante ao trabalho com mosaico. 
Corda-seca: Técnica do final do século XV e início do XVI em que a separação das cores ou motivos decorativos é feita abrindo sulcos na peça que, preenchidos com uma mistura de óleo de linhaça, manganés e matéria gorda, evitam que haja mistura de cores (hidro-solúveis) durante a aplicação e a cozedura.
Aresta: Técnica do período da corda-seca em que a separação das cores é feita levantando arestas (pequenos muros) na peça, que surgem ao pressionar o negativo do padrão (molde de madeira ou metal) no barro ainda macio. Este processo mais simplificado reduz o preço do produto acabado e permite uma maior variedade de padrões, embora o acabamento nem sempre seja perfeito. Com os maiores centros de produção em Sevilha e Toledo esta técnica foi também empregue em Portugal, onde se desenvolve a variante em alto-relevo (azulejo relevado) de padrões com parras.
Esgrafitado: técnica em que os elementos decorativos são “abertos” no vidrado raspando-se com um estilete até aparecer o biscoito (base do azulejo). As ranhuras que resultam deste processo podem ser preenchidas com betume ou cal, da cor que se deseje.
Relevado: Branco calcado num molde fundo com a decoração escavada.
Majólica: Técnica vinda de Itália e introduzida na Península Ibérica em meados do século XVI. A majólica veio revolucionar a produção do azulejo pois permite a pintura directa sobre a peça já cozida. Após a primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido espesso (branco opaco) à base de esmalte estanífero (estanho, óxido de chumbo, areia rica em quartzo, sal e soda) que vitrifica na segunda cozedura. O óxido de estanho oferece à superfície (vidrado) uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar directamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde bronze, castanho manganésio, amarelo antimónio e vermelho ferro (que por ser de difícil aplicação pouco surge nos exemplos iniciais). Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correcção da pintura (designada decoração ao grande fogo). O azulejo é então colocado novamente no forno com temperatura mínima de 850 °C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas.
Frontões de altar: São painéis de azulejo, que imitam os tapetes indianos. São colocados na frente do altar. Começou-se a utilizar em Portugal devido às grandes dificuldades financeiras da época.

Azulejo de figura avulsa: Azulejos geralmente monocrómicos, representando cada um com um motivo autónomo.


Corda-seca: Técnica do final do século XV e início do XVI em que a separação das cores ou motivos decorativos é feita abrindo sulcos na peça que, preenchidos com uma mistura de óleo de linhaça, manganés e matéria gorda, evitam que haja mistura de cores (hidro-solúveis) durante a aplicação e a cozedura.

Aresta: Técnica do período da corda-seca em que a separação das cores é feita levantando arestas (pequenos muros) na peça, que surgem ao pressionar o negativo do padrão (molde de madeira ou metal) no barro ainda macio. Este processo mais simplificado reduz o preço do produto acabado e permite uma maior variedade de padrões, embora o acabamento nem sempre seja perfeito. Com os maiores centros de produção em Sevilha e Toledo esta técnica foi também empregue em Portugal, onde se desenvolve a variante em alto-relevo (azulejo relevado) de padrões com parras.

Esgrafitado: técnica em que os elementos decorativos são “abertos” no vidrado raspando-se com um estilete até aparecer o biscoito (base do azulejo). As ranhuras que resultam deste processo podem ser preenchidas com betume ou cal, da cor que se deseje.

Relevado: Branco calcado num molde fundo com a decoração escavada.

Majólica: Técnica vinda de Itália e introduzida na Península Ibérica em meados do século XVI. A majólica veio revolucionar a produção do azulejo pois permite a pintura directa sobre a peça já cozida. Após a primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido espesso (branco opaco) à base de esmalte estanífero (estanho, óxido de chumbo, areia rica em quartzo, sal e soda) que vitrifica na segunda cozedura. O óxido de estanho oferece à superfície (vidrado) uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar directamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde bronze, castanho manganésio, amarelo antimónio e vermelho ferro (que por ser de difícil aplicação pouco surge nos exemplos iniciais). Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correcção da pintura (designada decoração ao grande fogo). O azulejo é então colocado novamente no forno com temperatura mínima de 850 °C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas.

Frontões de altar: São painéis de azulejo, que imitam os tapetes indianos. São colocados na frente do altar. Começou-se a utilizar em Portugal devido às grandes dificuldades financeiras da época.

Azulejo de figura avulsa: Azulejos geralmente monocrómicos, representando cada um com um motivo autónomo.

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